28 de nov. de 2010

Uma crítica a "Pluft, o fantasminha"

Pluft , o fantasminha

TEATRO INFANTIL ÚTIL A UMA FILOSOFIA PARA ADULTOS

Entre o físico e o abstrato os seres humanos vivem incógnitos entre a vida física e a vida pós-morte.
Interessante é que os “vivos” vivem temendo os mortos; contudo, é raro se pensar  que alguns dos “mortos” podem ter medo de alguns “vivos”.

O conto de Maria Clara Machado, trazido pela adaptação do grupo METAEUFÓRICOS, e interpretado através do lúdico por nossos atores mirins, leva o público adulto a refletir sobre o medo trazido pela genética ancestral e a necessidade por gerar uma reação contrária nos tempos atuais, e quem sabe trazer uma “nova luz à próxima geração”, objetivando a ultrapassar barreiras que a própria humanidade criou.

A interpretação pode levar o mundo dos “adultos vivos” a refletirem sobre a necessidade de uma interação mais harmônica entre a vida no aqui e agora e a vida “pós- vida”. Afinal, um dia todos se tornarão “fantasmas”.

Ficam aqui algumas perguntas:
É melhor se tornar um fantasma triste ou alegre? É melhor se tornar um fantasma que provoca medo ou que traz a luz da felicidade?

Finalizando, deixamos nossa gratidão a todos que manifestaram a apresentação; inclusive os fantasmas que vivem nos bastidores de nossas vidas.

Marco Aurélio Vieira dos Reis
Professor universitário

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